Em ciências geológicas, o conceito correlação usa se preferencialmente em estratigrafia, e quase sempre com uma conotação temporal. Define se correlação como a demonstração da equivalência de dois ou mais fenómenos geológicos em diferentes áreas. Correlacionar, em sentido estratigráfico, é estabelecer a correspondência de carácter e na posição estratigráfica.
A correlação estratigráfica é uma das técnicas de maior interesse em estratigrafia e consiste em comparar dois ou mais estratos, de um intervalo de tempo semelhante, estabelecendo equivalência entre níveis ou superfícies de estratificação reconhecíveis em cada uma delas.
Tipos de Correlação
Uma vez que a correlação é a comparação entre duas ou mais secções estratigráficas, pode se ter vários tipos de correlação em função do aspecto ou propriedade que se compara e dos recursos que se tentam destacar.
Métodos de Correlação
Todo o critério que facilite a demonstração da equivalência de duas unidades estratigráficas ou superfícies de estratificação em diferentes secções estratigráficas pode se considerar como um método de correlação. Dará especial atenção aos métodos que permitem reconhecer superfícies isócronas em diferentes escalas de correlação (local, regional, global) e que, portanto, são critérios de cronocorrelação. Na práctica, muitos deles são baseados em critérios litológicos e/ou biológicos.
Aqueles que são baseados em aspectos litológicos são critérios de litocorrelação, os fósseis serão em biocorrelação. Existem alguns métodos instrumentais cuja finalidade é exclusivamente de cronocorrelação (os magnetoestratigráficos e os radiométricos).
Métodos Físicos
Neste tema incluem-se todos os métodos baseados na observação e / ou a extensão das suas propriedades físicas (incluindo a própria litologia) das rochas representadas em diferentes seções estratigráficas que deseja comparar. Incluem se, assim, alguns métodos que realmente consistem no reconhecimento de niveis com diferente composição quimica (p.ex: quimioestratigráficos) mas essas medidas são, geralmente, feitas por métodos físicos de microanálise.
Bibliografia:
Vera Torres, Juan Antonio (1994), Estratigrafia, Principios y Métodos. Madrid: Editorial Rueda.
Tipos de Correlação
Uma vez que a correlação é a comparação entre duas ou mais secções estratigráficas, pode se ter vários tipos de correlação em função do aspecto ou propriedade que se compara e dos recursos que se tentam destacar.
Litocorrelação: A correlação litológica ou litoestratigráfica pretende demonstrar a correspondência do carácter litológico e da posição litoestragráfica. Para fazer este tipo de correlação compara-se as unidades litoestratigráficas presentes em cada uma das secções estratigráficas e os níveis específicos de litologias dentro das mesmas.
Biocorrelação: Tenta estabelecer a correspondência entre dois níveis com fósseis, com base na presença de determinados fósseis e a sua posição bioestratigráfica. Na biocorrelação tem um enorme interesse o reconhecimento dos biohorizontes de primeira aparição e nos de última presença de fósseis caracteristicos em diferentes secções estratigráficas, e ao considerar-se como simultâneos a nível mundial trataria-se realmente de uma biocronocorrelação.
Cronocorrelação: Tem como finalidade o estabelecimento da correspondência de superfícies isócronas e o reconhecimento da sua posição cronoestratigráfica. Consiste na comparação temporal de duas ou mais secções estratigráficas, para o qual se selecciona os recursos estratigráficos que indiquem simultaneidade (por exemplo, inversões magnéticas, biohorizontes, anomalias geoquimícas, etc.) e facilitem o estabelecimento da correspondência de todas as unidades estratigráficas representadas.
Métodos de Correlação
Todo o critério que facilite a demonstração da equivalência de duas unidades estratigráficas ou superfícies de estratificação em diferentes secções estratigráficas pode se considerar como um método de correlação. Dará especial atenção aos métodos que permitem reconhecer superfícies isócronas em diferentes escalas de correlação (local, regional, global) e que, portanto, são critérios de cronocorrelação. Na práctica, muitos deles são baseados em critérios litológicos e/ou biológicos.
Aqueles que são baseados em aspectos litológicos são critérios de litocorrelação, os fósseis serão em biocorrelação. Existem alguns métodos instrumentais cuja finalidade é exclusivamente de cronocorrelação (os magnetoestratigráficos e os radiométricos).
Métodos Físicos
Neste tema incluem-se todos os métodos baseados na observação e / ou a extensão das suas propriedades físicas (incluindo a própria litologia) das rochas representadas em diferentes seções estratigráficas que deseja comparar. Incluem se, assim, alguns métodos que realmente consistem no reconhecimento de niveis com diferente composição quimica (p.ex: quimioestratigráficos) mas essas medidas são, geralmente, feitas por métodos físicos de microanálise.
Métodos de autocorrelação: baseados na continuidade das superficies de estratificação e aplicáveis tanto no campo como em perfis sismicos.
Métodos litológicos: ou de litocorrelação propriamente dita, incluí por sua vez vários subtipos que se aplicam directamente no campo ou mediante estudos laboratoriais das componentes das rochas.
Métodos baseados em propriedades físicas: que compreendem por sua vez dois subtipos: os magnetoestratigráficos e os aplicados apartir das diagrafias.
Métodos radiométricos: Consistem na comparação das datações radiométricas de materiais de diferentes secções estratigráficas.
Métodos litoestratigráficos: Baseiam se no reconhecimento das áreas especificas de estratificação, reflectindo um fenómeno comum.
Métodos Baseados em fósseis
Métodos biocronoestratigráficos
Bibliografia:
Vera Torres, Juan Antonio (1994), Estratigrafia, Principios y Métodos. Madrid: Editorial Rueda.